Joaquim Chissano, antigo Presidente da República de Moçambique,
defende que os países mais desenvolvidos e os menos devem continuar a trabalhar
juntos para o bem-estar de todos.
Segundo Chissano, os países mais necessitados podem
receber assistência para acabar com a pobreza, promover a igualdade do género e
proteger o meio ambiente, que são os objectivos do desenvolvimento sustentável,
como forma de garantir o seu desenvolvimento sustentável e inclusivo, diz o País.
Entretanto, Joaquim Chissano chama atenção e diz que
essa cooperação internacional pode e deve ser exercida em casos específicos,
particularmente em países menos desenvolvidos, tanto no quadro da cooperação
sul-sul quanto da cooperação triangular, através da troca de conhecimento e
experiências e disseminação das boas práticas.
“Isto quer dizer que a cooperação internacional
bilateral ou multilateral não deve ser vista só na relação doador-recipiente,
em que o beneficiário é sempre visto como o mais fraco”, apontou.
Ao olhar-se a cooperação internacional sob essa
perspectiva, podem surgir desafios entre essas nações, como a falta de vontade
política entre os países e governos, o risco de perda de soberania política e
económica e de conflitos armados e instabilidade política, explicou o antigo
presidente,
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