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    Senegal escolhe presidente com quem investir receitas do petróleo e gás

    Sete milhões de senegaleses são chamados domingo a escolher, entre o candidato do Governo e 16 rivais, um novo Presidente com quem investir as receitas esperadas do gás e do petróleo no desenvolvimento do país.


    Entre os 16 homens e uma mulher inscritos no boletim de voto, dois assumem particular protagonismo, um pela promessa de mudança, o outro pela garantia de continuidade: Bassirou Diomaye Faye, principal candidato da oposição, apresenta-se como uma figura anti-sistema; Amadou Ba, delfim escolhido pelo atual Presidente, Macky Sall, para uma corrida na qual reclamou protagonismo até ao fim, chega às urnas empunhando a bandeira da coligação no poder, Benno Bokk Yakaar (BBY, Unidos pela Esperança, em wolof).

    "Atualmente, são estes os dois candidatos que estão no centro das atenções e é muito provável que, em caso de segunda volta, sejam eles a voltar a encontrar-se", afirmou à Lusa, em declarações a partir de Dacar, Paulin Maurice Toupane, analista principal do Institute for Strategic Studies (ISS), encarregado de acompanhar a política senegalesa.

    Diomaye Faye - também ele um candidato escolhido por uma figura política impedida de concorrer, no caso, o principal rosto da oposição senegalesa, Ousmane Sonko, travado pela justiça do país - fez campanha com a promessa de levar o país, vizinho da Guiné-Bissau, a criar uma nova moeda e a sair do franco CFA.

    A renegociação dos contratos de exploração mineira e de energia que farão do Senegal um produtor de petróleo e gás natural a partir do final do ano foi outra das bandeiras de campanha de Sonko/Faye.

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